segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Com base em uma pesquisa norte-americana, feita por Nelson Roy, da University of Utah, as fonoaudiólogas Fabiana Zambon, do Sinpro-SP (Sindicato dos Professores de São Paulo) e Mara Behlau, do CEV-SP (Centro de Estudos da Voz - São Paulo) iniciaram uma pesquisa com professores e não-professores para verificar os problemas de voz que a profissão acarreta. O estudo ainda está em fase inicial, concentrado no Estado de São Paulo, mas já tem números expressivos sobre a saúde vocal dos professores, da Educação Básica ao Ensino Universitário. "Vimos que professores e não-professores que já tiveram problemas de voz em uma porcentagem parecida. Mas os docentes têm muito mais alterações recorrentes", conta Fabiana. Dos 259 professores pesquisados, 62,9% afirmam que já sofreram problemas vocais e mais de 15% acreditam que precisarão mudar de ocupação no futuro por conta de problemas na voz.
HÁBITOS SAUDÁVEIS
Beba regularmente água em temperatura ambiente, em pequenos goles, quando estiver dando aulas. A água hidrata as pregas vocais. - Articule bem as palavras. - Evite o contato direto com o pó de giz. Quando for apagar a lousa afaste o rosto e evite espalhar o pó, usando o apagador no sentido de cima para baixo. - Mantenha uma alimentação saudável e regular. Evite alimentos "pesados" no período que você estiver lecionando. - Evite o café, bebidas gasosas e o cigarro. Eles irritam a laringe. Além disso, o cigarro aumenta a chance de câncer de laringe e pulmão. - Evite consumir derivados de leite em excesso, pois engrossam a saliva e aumentam a vontade de pigarrear. - Na hora de acordar e levantar da cama, espreguice e faça alongamentos tentando relaxar. - Durante o banho, deixe a água quente cair nos ombros, fazendo leves movimentos de rotação com a cabeça e ombros. Isso ajuda a diminuir a tensão do dia-a-dia. - Com orientação fonoaudiológica, faça exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal, antes e depois das aulas. - Na sala de aula, utilize recursos que aumentem a participação dos alunos e ajudem a poupar a voz. - Utilize alguns intervalos para descansar a sua voz. - Se possível, utilize microfone durante a aula, desde que sua voz esteja treinada para usá-lo. - Consulte anualmente o serviço de fonoaudiologia e otorrinolaringologia para prevenir possíveis problemas.
HÁBITOS PREJUDICIAIS
- Gritar. É importante que o professor evite concorrer com ruídos que acarretem um aumento na intensidade vocal (carros, aviões, retroprojetor, ventilador etc). - Sussurrar. Essa ação força as pregas vocais. - Pigarrear. Essa ação causa um forte atrito na pregas vocais, irritando-as. - Ingerir líquidos em temperaturas extremas, ou seja, muito gelados ou muito quentes. - Falar de lado ou de costas para os alunos. Quando fazemos isso a tendência é aumentarmos a intensidade vocal. - Falar enquanto escreve na lousa. Isso faz com que o professor tenha que aumentar a intensidade de sua voz e que aspire o pó de giz. - Chupar uma bala forte quando estiver com a garganta irritada. Isso mascara o sintoma e o professor tende a forçar a voz sem perceber. Quando o efeito da bala passa a irritação na garganta aumenta. - Roupas pesadas e que apertem a região do pescoço e abdômen. Fonte: Sinpro-SP

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TEATRO - A fundação Thiago de Moraes Gonzaga tem inscrições gratuitas abertas para os projetos Contadores de Histórias (Educação Infantil) e Últimos Dias de Super-herói (Ensino Fundamental). O colégio fica responsável apenas pelo transporte dos alunos até o espaço Vida Urgente (Rua Botafogo, 918, na Capital), onde ocorrem os espetáculos. As escolas interessadas em participar devem entrar em contato através do telefone (51) 3231-0893