quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O MENININHO Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno. E ele tinha que ir a uma grande escola. Mas quando o menininho descobriu que poderia ir à aula caminhando através da porta da rua, ele ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes. Uma manhã, quando o menininho estava na escola, a professora disse: – Hoje nós iremos fazer um desenho. “Que bom!”pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas e barcos. Ele pegou a sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar. A professora, porém disse: – Esperem! Ainda não é hora de começar! E ele esperou que todos estivessem prontos. – Agora – disse a professora – iremos desenhar flores. “Que bom!”pensou o menino. Ele gostava de desenhar flores com lápis rosa, laranja e azul. Mas a professora disse: – Esperem! Vou mostrar como fazer! E a flor era vermelha com caule verde. – Assim! – disse a professora. – Agora vocês podem começar. Então ele olhou para sua flor. Ele gostava mais de sua flor, mas não podia dizer isso. Então ele virou o papel e desenhou a flor igual à da professora. Era vermelha com caule verde. Num outro dia, quando o menininho estava na aula, ao ar livre, a professora falou: – Hoje iremos fazer algumas coisas de barro. “Que bom!” pensou o menino. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todas as coisas com o barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a ajuntar e amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse: – Esperem! Vou mostrar como se faz! E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Depois disse: – Agora vocês podem fazer! O menininho olhou para o prato da professora. Depois pensou no prato que ele gostaria de fazer. Ele gostava mais do seu prato do que daquele da professora. Mas não disse nada. Amassou o seu barro numa grande bola e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo. E muito calado o menino aprendeu a esperar e a olhar, e a não fazer as coisas por si próprio. Nessa altura, aconteceu que o menino e sua família se mudaram para outra cidade, e o menino tinha que ir para outra escola. A outra escola era ainda maior que a primeira. E não havia porta da rua para a escola. Ele tinha que subir grandes degraus, até sua sala. E, no primeiro dia em que ele estava lá, a professora disse: – Hoje vamos fazer um desenho. “Que bom!” pensou o menininho. E esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse nada. Apenas andava pela sala. Veio até o menino e falou: – Você não vai desenhar? – Sim – respondeu o menino. – E o que é que vamos fazer? –Eu não sei, até que você faça – esclareceu a professora. – Como eu posso fazer? – perguntou o menino. –Da maneira que você gostar – explicou a professora. – E de que cor? – insistiu o menino. – Se todo o mundo fizer o mesmo desenho e usar as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê? E qual o desenho de cada um? – Eu não sei – falou o menino. E ele começou a desenhar uma flor vermelha com o caule verde. (Autor desconhecido)

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